Mitos e verdades sobre o filtro solar

14 de maio de 2018

Se você pretende curtir o final de semana no clube, um item essencial é o protetor solar. Seja no verão ou no inverno, ele é um companheiro indispensável para aqueles momentos na beira da piscina ou na hora de praticar esportes. E a sua importância vai além, sendo essencial usá-lo todos os dias para prevenir a incidência dos raios ultravioletas e doenças de pele.

Apesar disso, muitos se esquecem do impacto que o filtro solar tem na saúde e propagam mitos sobre seu uso. Reunimos 11 frases que ouvimos com frequência para discutir se elas são verdadeiras ou não:

  1. É preciso passar o filtro solar várias vezes ao dia.

Verdade. O efeito de qualquer filtro solar diminui com o passar das horas. De acordo com o Consenso Brasileiro de Fotoproteção, elaborado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, a reaplicação deve ocorrer a cada duas horas.

  1. Precisamos usar filtro solar até em dias sem sol.

Verdade. Mesmo quando estiver nublado ou chuvoso, ainda é preciso se proteger. Nessa situação, cerca de 80% dos raios ultravioletas continuam alcançando nossa pele – com menor intensidade, mas ainda com potencial para deixar queimaduras.

  1. Filtros solares são à prova d’água.

Mito. Alguns filtros são mais resistentes, por aderirem melhor à pele, mas ainda assim podem perder até 50% do valor de proteção em contato com a água. Os que têm maior impacto são os com filtros físicos, e não apenas químicos. Fique atento à composição nas embalagens para notar a diferença.

  1. O filtro solar deve ser passado em todas as áreas expostas.

Verdade. Sempre que for sair ao ar livre, proteja as áreas do seu corpo que estarão em contato com o sol. Isso vale até mesmo para orelhas, mãos e pés, que acabam sendo deixados de lado. Também tente usar roupas com proteção UV para evitar queimaduras no restante do corpo.

  1. O filtro funciona mesmo com a pele úmida.

Mito. Quando a pele está molhada, o filtro perde a fixação e o fator FPS, o que pode gerar queimaduras. O recomendado é que se aplique o produto com a pele seca e, de preferência, de 15 a 20 minutos antes da exposição ao sol.

  1. Filtro solar previne envelhecimento.

Parcialmente verdade. O uso constante do filtro minimiza danos causados à pele pelos raios solares, o que tem impacto positivo no envelhecimento e no risco de aparecimento de doenças, como o câncer de pele e manchas. Apesar disso, fatores genéticos também influenciam na mudança da pele, o que não pode ser retardado com a aplicação do filtro.

  1. Bonés e viseiras ajudam na proteção.

Verdade. Se eles forem feitos com material que contém proteção UV, melhor ainda. Porém o uso desses assessórios não exclui a necessidade de passar protetor solar até mesmo nas partes sombreadas.

  1. Óleos com fator de proteção são seguros.

Mito. Esses óleos não possuem FPS alto o suficiente para proteger a pele, sem falar que a camada distribuída costuma ser muito fina para garantir qualquer defesa ao corpo.

  1. Filtros em spray são tão bons quanto os em creme.

Verdade. Desde que apresente FPS 30 ou superior, a escolha do tipo ideal de filtro solar deve ser baseada apenas nas características da pele do usuário. Sprays são mais indicados para couros cabeludos ou áreas que contenham muitos pelos. O maior cuidado, porém, é com relação à durabilidade. Por serem mais fluidos, costumam perder o poder protetor mais rapidamente, sendo necessário aplicá-lo de hora em hora.

  1. O poder máximo de proteção é o FPS 30.

Mito. O FPS é o indicador que mostra quanto tempo você poderá ficar exposta ao sol sem se queimar. Ou seja, quanto maior, melhor será a proteção. Mas atenção com o método de aplicação. O correto é criar uma camada de até 1 mm em toda a superfície da pele. Espalhar mais do que isso pode fazer com que o protetor perca parte de seu poder.

  1. Existem filtros solares para praticar esportes aquáticos.

Verdade. Como citado no tópico cinco, alguns protetores solares possuem filtros físicos, mais eficientes para proteção na água. Geralmente possuem dióxido de titânio e óxido de zinco em suas composições, são comercializados em creme ou pasta e deixam uma barreira visível na pele – branca ou colorida, a depender da marca escolhida.